Archive for abril 2012

Parasidiana

Diana, menina, tua voz me encanta
Divina a mim parece
E passas a reger minha vida.
Rezo pois uma prece
Que diminua essa distância ferina.

Diana, divina menina! Tu és ferina!
O sol sob tua pele faísca
faixos de luz e desejos.
Tua voz soa junto a sorrisos.
Juntando assim meus lábios aos teus.


Um terno modo amarrotado e abobalhado em agradecimento à Diana pela bela voz emprestada aos meus versos.

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Embora

O sorriso talvez não seja de ninguém,
mas que a gente sempre pode distribuir por aí.
Embora essa minha habilidade ande perdida, ou estragada.
Embora eu ande perdida e estragada.
Embora tem ido tanta gente que me agarro a tuas palavras.
Tu, que já pensei ser tantas pessoas e cansei de brincar.
De tentar adivinhar.
Impaciente até nas horas de azar.
Vem cá, me completa com teu ar.





"Quero aprender a dizer o teu nome
Como ninguém nunca ousou dizer,
A ser você, a matar minha fome
No teu sorriso que me faz morrer."

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Poema para o Marcelo

Andei pelo campus
E algumas florzinhas
perdidas, secas e amarelas
                                    - eu vi.

Mas foram os teus versos
Tuas palavras brincalhonas a sorrir
E a pedir sorrisos
que fizeram desses campus
algo mais lindo e criativo.

Dá-me mais das tuas palavras
Que o sorriso gerado por elas
É mais puro do que ao ganhar
a mais bela das flores.

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Samiar

Doce sorriso banhado de vinho
tão longe se encontra agora
E tão presente.
Engraçado é essa vida.

Mas a ti, perto ou longe
desejo os melhores vinhos
Os mais sinceros sorrisos
Os abraços mais quentinhos.

E como canta os Hermanos:
"Esse é só o começo do fim da nossa vida"
Então aproveita, cria teus sambas
Pois deles quero presentear meus ouvidos.

E aqui me despeço
Com esses reles versos
Dedicados a ti com carinho
Conquistados por teu belo sorriso.

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30 Pesos

Durante alguma aula de Teoria Literária do prof. Mibielli, eu desafiei a Jacque a escrever um poema a 20 dedos, onde a única condição era de haver pelo menos duas palavras que iniciassem com a letra "P" em cada verso e pouco importando a ordem das palavras. Eis o resultado abaixo que até contou com a participação do próprio Mibielli, então, tecnicamente o poema foi feito a 30 dedos!


Um prosa com uma pedra
é mais preciosa que uma pessoa
Gente com pedra finca os pés na raiz do tempo
A terra fértil da prosa presa no emaranhado de dedos

Parcos dedos que logo viram pó
Pais, filhos, avós e demais parentes
                                                     - Ficai contentes!
Uma prosa com uma pedra sorrateiramente desafia o olhar
dos que passam e não veem. A pedra, naturalmente, pesa.
A prosa,  ironicamente, não afaga. Persistentemente
Existe.

E do pó precioso é de que são feitas as pessoas
A prosa com a pedra persiste e pesa no peito dos pais
Povoando o mundo de dúvidas e pune
o poeta que já perdeu a pura boêmia.

Prova de um mundo perdido
Pelo descaso pittoresco
Marcado em algum quadro no museu de Picasso em Paris.
Onde apenas "a prosa preenche o espaço".

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Cadim de Fumaça

Anunciaram e garantiram que a gente vai se casar.
Mas me diz primeiro a tua Graça
Pra ver se todo esse alvoroço
Dá algum sentido pra tanta fumaça.

E já comemoram bodas de prata
Mesmo que o bolso nosso de cada dia
Viva há mais de mês
sem um puto pra se coçar.

Pois peço que se acalmem os ânimos
Não carece casamento
A meu ver trata apenas
do puro desperdício de tempo.

Qual tua Graça,
dona de belas palavras?
Diz-me.
E diz-me sem trapaças.

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